segunda-feira, 29 de março de 2010

Contra a Patrulha Gastronômica

Ainda bem que nenhum vegan ou pagão me convidou para fazer um texto em prol do "Dia Sem Carne". Sim, eu gosto de ser do contra e remar contra a maré. Eu detesto que me digam o que pensar, o que vestir, o que comer. E eu detesto ser doutrinado.
Mas se alguem me convidar para um churrasco em comemoração ao "Dia da Liberdade Gastronômica", aqui vai uma boa noticia aos onívoros e pessoas sensatas que não esqueceram que o consumo de carne foi um dos elementos que fez com que a nossa espécie fosse bem sucedida.
Pesquisador afirma que diminuir o consumo de carne e laticínios não traz impacto real no combate ao aquecimento global.
A conclusão foi apresentada no início da semana durante o 239º Encontro Nacional da Sociedade Americana de Química.
Apesar das alegações de que a criação de animais gera muitos gases causadores do efeito estufa, o perito em qualidade do ar, Dr. Frank Mitloehner, da Universidade da Califórnia-Davis, disse que culpar vacas e porcos é cientificamente errado e impede que a sociedade foque em soluções efetivas para combater o problema.
Para ele, cortar o consumo de leite e carne significaria apenas mais fome em países pobres – e não diminuição do aquecimento. O foco deveria ser em agricultura e pecuária inteligente, adotando praticas para produzir mais comida com menos emissões.[Info Abril][link morto]
Comer menos carne não reduzirá o aquecimento global, e aqueles que sustentam esta teoria desviam a atenção da sociedade sobre as verdadeiras causas das mudanças climáticas, afirmou nesta segunda-feira um especialista americano.
"É claro que podemos reduzir nossa produção de gases nocivos, mas não consumindo menos carne ou leite", afirma Frank Mitloehner, especialista em qualidade do ar da Universidade da Califórnia-Davis, durante uma conferência da American Chemical Society, na Califórnia.
No estudo, Mitloehner insiste em desmetir certos informes, incluindo um publicado em 2006 pelas Nações Unidas, que supervaloriza o papel dos animais no aquecimento global.
Recentemente, uma campanha europeia com forte apoio do ex-Beatle Paul McCartney, ativista vegetariano, defendia o slogan "Menos carne = menos aquecimento".
"McCartney e os demais têm boas intenções, mas não possuem bons conhecimentos nas complexas relações entre as atividades humanas, a digestão animal, a produção de alimentos e a química atmosférica", declarou Mitloehner.
Os países em desenvolvimento "teriam que adotar modos de lidar com o gado mais eficazes, ao estilo ocidental, para produzir mais alimentos com uma menor produção de gases de efeito estufa", acrescentou o cientista.
"Produzir menos carne e leite levará apenas mais fome aos países pobres", concluiu.[AFP][link morto]
And last but not least:
As razões apontadas para ter-se uma dieta isenta de carne beiram o fanatismo religioso. Em um mundo perfeito, onde as vaquinhas viverão em harmonia conosco, o meio-ambiente será preservado, a terra irá parar de aquecer e, provavelmente, o Sol irá manter seu estoque de Hidrogênio eternamente, não acabando com a vida, inclusive das vaquinhas, até Marte.
1.Carne tem gosto bom, só um masoquista para afirmar que prefere alface à uma boa picanha pingando sangue.
2.Você não vai reduzir o risco de adoecer comendo [vegetais], há milhares de doenças prontas para atacá-lo a qualquer momento.
3.Bob Marley era vegetariano e morreu de câncer, usando apenas métodos naturais de tratamento.[Fim da Várzea][link morto]
PS: Em vermelho, uma pequena correção no texto do blog Fim da Várzea, que eu achei necessário para fazer sentido.
PS²: Não posso deixar de recomendar o meu artigo "Fator Disney".[Apenas disponível no meu perfil na página da Acadaemia Edu]

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