terça-feira, 12 de maio de 2009

Se o Papa fosse mulher

SE O PAPA FOSSE MULHER,
SE O PAPA FOSSE MULHER,
SE O PAPA FOSSE MULHER,
O ABORTO SERIA LEGAL
O ABORTO SERIA SEGURO
Sim, depois de ler o excelente artigo "Se Obama fosse Papa" que eu postei aqui, eu fico imaginando o que aconteceria se a Igreja começasse a admitir mulheres no sacerdócio e se eventualmente uma delas se tornasse a Sumo Pontífice da Igreja.
Existe uma história que não é confirmada de que houve anteriormente uma Papisa, mas ela conseguiu isso por outros meios que não os mais recomendados. Para ser bom, gostoso e para valer, teria que ser com todos os protocolos que cercam a posse de um alto cargo.
Em primeiro lugar, ela iria mudar o nome do cargo e não usaria "Papisa", mas sim "Mama". Imaginem que enorme diferença: "A Mama Maria I convoca novo Concílio para a Igreja".
O resultado desse concílio seria uma adequação tardia da Igreja ao nosso tempo, mas enfim executada, com a revisão de diversos dos dogmas e doutrinas da Igreja, algo que foi feito anteriormente pela Igreja e que seria admitido pela Mama em discurso público.
A Igreja se tornaria menos pesada e rigorosa. Todos os arquivos, inclusive os mais secretos e ocultos estariam à disposição do público, a Igreja colocaria enfim sua história a limpo.
A Mama, como Chefe de Estado e de Governo do Vaticano, se vestiria como as outras mulheres que ocupam ou estão associadas à altos cargos, adotando roupas mais contemporâneas conforme a tendência da Alta Costura, dando fim ao visual cafona e brega das roupas eclesiásticas. As roupas incluiriam babados, paetês e...decotes! Sim, haveria espaço para enfim o clericato poder exercer sua sensualidade e sexualidade de forma normal, natural e saudável.
Outra importante resolução seria o fim da exclusividade da Igreja nos assuntos da espiritualidade humana, a Igreja reconheceria as demais religiões como caminhos espirituais igualmente válidos e dignos de respeito. Neste mesmo ritmo, seria revogada toda e qualquer intolerância contra a diversidade sexual, a Igreja passaria a incluir e aceitar todas as opções de gênero e manifestação de preferência sexual, coibindo e proibindo qualquer sermão ou homilia que censurasse o livre arbitrio das pessoas.
A Igreja passaria a observar e defender os Direitos Humanos, tanto internamente quanto externamente, agindo em apoio às Nações Unidas para implementar em todos os países a observância da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Deixaria para o poder secular e laico as questões legais e constitucionais de cada sociedade, cuidando unica e exclusivamente do apoio e da orientação espiritual de seus membros.
A Igreja poderia até mesmo decidir que o Espírito Santo é Shekinah, a tão omitida e oculta Deusa consorte de Deus, incentivando e construindo o espaço para o sagrado feminino, pondo fim a séculos de repressão sexual, misoginia, frustração e violência sexual. Com isso, seriam repensados os tabus do matrimônio, da fidelidade, da monogamia, do adultério, de concepções preconcebidas e preconceituosas sobre gênero, sexualidade, família e relacionamentos.
Quando e se isso acontecer, até eu teria vontade de voltar a ser Cristão.

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