Nota da casa: Uma afirmação ousada e corajosa, diante do movimento de popularização e massificação da Wilka S/A, com seus ideais espúrios que a Wicca deve "evoluir", "progredir" e abandonar a tradição em nome de valores ecléticos.
domingo, 12 de abril de 2009
A questão das gerações e da "autoridade"
A "autoridade" ainda repousa nas mãos da geração recente que a mantém. Mesmo neste modelo. Talvez especialmente neste modelo.
Eu prefiro ver a Wicca morrer a modificá-la por algo que não é. Morte é parte do ciclo natural e nós não fazemos proselitismo. Quando os Deuses cessam de chamar novos neófitos, a Wicca termina. Será assim. Como deve ser.
Uma vez que começemos a modificar a Tradição para atrair novos neófitos ou para torná-la mais palatável para os sentimentos modernos, a Wicca se tornou outra coisa e morreu de qualquer forma.
Existe uma premissa subentendida que a Wicca existe para servir à Wicca. Nós não servimos para isso. Nós existimos para servir aos nossos Deuses. Eles nos dão poder então nós devemos serví-los. Se ninguém mais nos é enviado para ser treinado, então nosso sacerdócio cessará. E no tempo certo, os Deuses a quem servimos como sacerdotes chamará a outros. Estes irão tatear até descobrirem um meio que os permitirá servir aos Deuses, com formas, lendas e tradições diferentes e um novo sacerdócio aos nossos Deuses irá surgir.
Quando as pessoas certas respondem ao chamado, quando uma nova egrégora servindo ao nosso Senhor e Senhora surgir novamente, nossos Deuses irão notificar o trabalho e guiar as mãos que escrevem os materiais e falarão as palavras e oficiarão os rituais e mais uma vez o velho poder retornará. Não nos esqueçamos a Carga de [Doreen] Valiente: "Haverá uma reunião, aos que estão ansiando aprender toda bruxaria, mas ainda não atingiu seu mais profundo segredo, a estes Eu irei ensinar estas coisas que ainda são desconhecidas."
Autor: Adam Pacio (3* Alexandrino), no forum Amber & Jet
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