quarta-feira, 29 de abril de 2009

Propaganda e religião















Eu encontrei uma notícia curiosa no blog Wild Hunt: na Flórida e na Carolina do Sul [Estados dos EUA] foram autorizadas a produzirem placas de carro "religiosas", contendo imagens cristãs. De imediato, eu me lembrei do caso das propagandas ateístas nos ônibus em Londres, o que provocou uma grande polêmica.

Nos EUA, os Estados são confederados, ou seja, possuem uma liberdade relativa quanto a leis estaduais, mas desde que estas leis estaduais não violem a Constituição e é nessa base que alguns advogados locais estão contestando na Justiça tal autorização.
Na Grã-Bretanha, a iniciativa dos ateus se baseia no direito da liberdade de expressão e opinião, ainda que seja considerada agressiva e ofensiva.
No Brasil, fica ao encargo do proprietário enfeitar ou não seu carro com decalques que indiquem seus gostos, preferências, opiniões e crenças, desde que não violem as regras de trânsito.
A Propaganda tem o intuito de divulgar qualquer serviço, produto ou idéia, nisso incluindo crenças e descrenças. A Propaganda não tem a pretensão, a intensão ou a obrigação de ser verdadeira e tal atributo é ptencializado quando se trata de divulgar uma crença ou descrença. Tanto Cristãos quanto Ateus cometem os mesmos erros ao divulgarem por meio da propaganda clichês superficiais, generalizantes, discriminatórios e preconceituosos contra aqueles que tem uma opinião, crença (ou descrença) diferente.
Embora eu seja contra o proselitismo, como comunicólogo eu espero que a Propaganda continue sendo usada como veículo independente para divulgar os gostos, as preferências, as opiniões e as crenças de cada indivíduo. Tanto que sonho em algum dia poder encontrar produtos voltados para o público Pagão, como uma placa de carro semelhante à que enfeita o tópico no blog do Wild Hunt.

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